O cartaz do evento tem todo um contexto histórico e uma simbologia. É baseado em um cartaz datado da segunda guerra mundial, retratando a americana Rose Will Monroe vestida como trabalhadora da indústria e recrutando as mulheres - antes acostumadas apenas ao serviço doméstico - a ocuparem os postos ociosos nas fabricas de todo o pais.
Saiba um pouco mais sobre o cartaz e seu contexto histórico e social:
Enquanto seus maridos, namorados, irmãos e filhos lutavam na Ásia e Europa durante a Segunda Guerra Mundial, seis milhões de mulheres americanas fabricavam as armas, tanques, aviões e barcos de que seus homens precisavam para combater os alemães e os japoneses. No dia 17 de 2004, as “rosas rebitadoras” (”Rosies, the riveters”, como eram conhecidas), receberam o reconhecimento do Congresso americano por sua contribuição ao esforço de guerra, algo que também abriu o caminho para mudar seu papel no mercado de trabalho dos Estados Unidos.
O agradecimento dos parlamentares chegou a menos de um mês dos 60 anos do ‘Dia D’ (6 de junho de 1944). Além disso, seu ofício abriu oportunidades de trabalho às mulheres de todos os setores e aumentou consideravelmente a integração sexual e racial no local de trabalho. “Estas mulheres romperam todas as barreiras, realmente”, afirmou a secretária de Interior dos Estados Unidos, Gale Norton, durante uma cerimônia no Congresso que contou com a presença de 12 ‘Rosies’ octogenárias. “Todas estas mulheres geraram o modelo de que as mulheres podem fazer as coisas. Apesar da maioria não ter tido uma carreira, suas filhas as tiveram como exemplo”, acrescentou. “É uma pena que uma guerra tenha sido necessária para que as portas se abrissem, mas é bom que tenhamos mantido essas portas abertas”, afirmou Norton. O surgimento das ‘Rosies’ proporcionou as condições para mudanças como melhores oportunidades de emprego para as mulheres, criação de creches e de seguros de saúde.
Duas mulheres afirmaram que se tornaram “Rosies” depois que os homens de suas vidas entraram na guerra. “Meu irmão foi morto no Pacífico Sul em meu primeiro ano de trabalho. Por isso, pensei que estava fazendo algo pelo país porque ele havia falecido”, disse Rhoda Carter Carners, 85 anos. Eugenia Holman, do estado sulista do Alabama, afirmou que quis dar sua própria contribuição à guerra. “Quando meu marido, irmãos e primos voltassem para casa, queria olhá-los nos olhos e dizer: fiz o que pude”, afirmou.
A empresa Ford admitiu que antes da guerra só tinha três mulheres em seu quadro de funcionários: uma telefonista e duas datilógrafas. Porém, durante a Segunda Guerra isso mudou rapidamente. Ford, Boeing e outras empresas dedicadas a produções militares começaram a contratar mulheres em 1943. Em quatro anos, o índice de mulheres no mercado de trabalho saltou de 20% para mais de 33%. Os recordes de produtividade foram quebrados entre 1943 e 1945 com a construção de dois milhões de veículos militares, 300.000 aviões, 90.000 tanques, 6.500 barcos, 17 milhões de rifles e 4,2 milhões toneladas de munições. Richmond, Califórnia, que tinha 56 fábricas de armas durante a guerra, dedicou um parque aos esforços registrados durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo a contribuição das mulheres. Judie Hart, diretora do parque, afirma: “As Rosies não só ajudaram a ganhar a guerra, como seu desempenho desafiou as concepções tradicionais sobre a capacidade da mulher”.
Por todo este paralelo com a luta das mulheres para ocupar um lugar no mundo da tatuagem - antes reservado aos homens, que ainda assim sofriam preconceito - é que este cartaz foi eleito como a imagem que representaria a Tattoogirls. Queremos estimular as mulheres a produzirem e aprimorarem mais e mais a sua arte, frequentando e competindo em convenções e mostrando para o mundo o melhor que podem fazer.
Saiba um pouco mais sobre o cartaz e seu contexto histórico e social:
Enquanto seus maridos, namorados, irmãos e filhos lutavam na Ásia e Europa durante a Segunda Guerra Mundial, seis milhões de mulheres americanas fabricavam as armas, tanques, aviões e barcos de que seus homens precisavam para combater os alemães e os japoneses. No dia 17 de 2004, as “rosas rebitadoras” (”Rosies, the riveters”, como eram conhecidas), receberam o reconhecimento do Congresso americano por sua contribuição ao esforço de guerra, algo que também abriu o caminho para mudar seu papel no mercado de trabalho dos Estados Unidos.
O agradecimento dos parlamentares chegou a menos de um mês dos 60 anos do ‘Dia D’ (6 de junho de 1944). Além disso, seu ofício abriu oportunidades de trabalho às mulheres de todos os setores e aumentou consideravelmente a integração sexual e racial no local de trabalho. “Estas mulheres romperam todas as barreiras, realmente”, afirmou a secretária de Interior dos Estados Unidos, Gale Norton, durante uma cerimônia no Congresso que contou com a presença de 12 ‘Rosies’ octogenárias. “Todas estas mulheres geraram o modelo de que as mulheres podem fazer as coisas. Apesar da maioria não ter tido uma carreira, suas filhas as tiveram como exemplo”, acrescentou. “É uma pena que uma guerra tenha sido necessária para que as portas se abrissem, mas é bom que tenhamos mantido essas portas abertas”, afirmou Norton. O surgimento das ‘Rosies’ proporcionou as condições para mudanças como melhores oportunidades de emprego para as mulheres, criação de creches e de seguros de saúde.
Duas mulheres afirmaram que se tornaram “Rosies” depois que os homens de suas vidas entraram na guerra. “Meu irmão foi morto no Pacífico Sul em meu primeiro ano de trabalho. Por isso, pensei que estava fazendo algo pelo país porque ele havia falecido”, disse Rhoda Carter Carners, 85 anos. Eugenia Holman, do estado sulista do Alabama, afirmou que quis dar sua própria contribuição à guerra. “Quando meu marido, irmãos e primos voltassem para casa, queria olhá-los nos olhos e dizer: fiz o que pude”, afirmou.
A empresa Ford admitiu que antes da guerra só tinha três mulheres em seu quadro de funcionários: uma telefonista e duas datilógrafas. Porém, durante a Segunda Guerra isso mudou rapidamente. Ford, Boeing e outras empresas dedicadas a produções militares começaram a contratar mulheres em 1943. Em quatro anos, o índice de mulheres no mercado de trabalho saltou de 20% para mais de 33%. Os recordes de produtividade foram quebrados entre 1943 e 1945 com a construção de dois milhões de veículos militares, 300.000 aviões, 90.000 tanques, 6.500 barcos, 17 milhões de rifles e 4,2 milhões toneladas de munições. Richmond, Califórnia, que tinha 56 fábricas de armas durante a guerra, dedicou um parque aos esforços registrados durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo a contribuição das mulheres. Judie Hart, diretora do parque, afirma: “As Rosies não só ajudaram a ganhar a guerra, como seu desempenho desafiou as concepções tradicionais sobre a capacidade da mulher”.
Por todo este paralelo com a luta das mulheres para ocupar um lugar no mundo da tatuagem - antes reservado aos homens, que ainda assim sofriam preconceito - é que este cartaz foi eleito como a imagem que representaria a Tattoogirls. Queremos estimular as mulheres a produzirem e aprimorarem mais e mais a sua arte, frequentando e competindo em convenções e mostrando para o mundo o melhor que podem fazer.